quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Aborto: eugenia indubitável

Os pensamentos que rondam a sociedade contemporânea são meros clichês que vão se padronizando através das épocas.

Aqueles que defendem o aborto, é regra!, também defendem a liberação da maconha, a existência de um Estado palestino, a extinção de Israel, casamento (?) gay, socialização dos meios de produção (aqueles que leem um pouco mais) etc. Esse grupo, quando reconhece um igual, é como um cachorro quando encontra seu dono: o rabinho não para de abanar. Por outro lado, quando lida de frente com a adversidade, é como um cão raivoso (peço desculpa aos cães). E ainda tenta dar lição sobre intolerância. Adiante.

Deve ser triste não ter a quem rezar; deve ser triste poder contar apenas com algumas doutrinas e alguns poucos amigos de luta social; deve ser triste, principalmente, passar a vida votando em “heróis da pátria”, enquanto, da lama, avista os tais heróis enriquecerem com dinheiro público; deve ser triste ser enganado pelo partido no qual se votou a vida toda. Como assim? Imagine você votando em um partido, por acreditar que ele luta contra as “desigualdades do capitalismo”, e, quando finalmente esse partido adentra o poder, você percebe que aqueles capitalistas contra os quais lutou a vida toda, passam a enriquecer ainda mais. Falo dos banqueiros, empreiteiros etc. É claro que você ficaria com vergonha, mas, ao mesmo tempo, essa doutrina lhe cegou e você não consegue mais se libertar desse senhor: o partido. Geralmente, essas pessoas criticam a fé religiosa de outrem, mas, por contrapartida, não percebem que também acreditam em um deus. Falo, especificamente, do PT e de todos os nanicos, como PSOL, PCdoB, PSTU e afins, pois são esses que são tratados como religião por seus eleitores e militantes.

Quando trato sobre o aborto, é claro!, não desassocio minha crença religiosa de minha visão, mas não é um pré-requisito para tratar do assunto, pois não é preciso crer em Deus para defender a inviolabilidade da vida humana, basta ter um pouco de caráter e bom senso.

Entre lutar pela melhoria do serviço público, no que se refere a atendimento pré-natal e psicológico, e lutar para que o serviço público pratique aborto, esse grupelho, ao qual me referi no começo deste artigo, prefere lutar pelo aborto. Entre a vida e a morte, luta-se pela morte. O Estado já fornece, gratuitamente, preservativos, anticoncepcionais e até pílulas do dia seguinte. O que mais as pessoas querem?! Dentro em breve, o Estado participará ativamente na cama do casal. Talvez seja só o que falte.

Não vou entrar na discussão sobre a partir de quando a vida é vida, pois a questão é muito mais profunda; é de essência e princípios. Ou por outra: quem decide quando começa a vida? Essas minorias têm a tendência arrogante de querer determinar quando o feto é ser humano. A formação humana progride a cada dia pelos nove meses de gestação, não há um dia exato em que o ser humano torna-se ser humano.

E é mentira, ainda, que, com a legalização do aborto, o número de abortistas não cresceria. Na Austrália, cem mil abortos são realizados anualmente em decorrência de sua legalidade, número que aumenta a cada ano; na Espanha, os abortos também crescem incontrolavelmente, e nos últimos anos, abortou-se o equivalente à população do Estado de Luxemburgo; nos EUA, após a vigência da lei, o número de abortos subiu 700% nos primeiros vinte anos. No Brasil, mortes com abortos aumentariam, sim, após a legalização, ou a saúde pública do país é eficiente? Ou o Brasil é melhor que os países citados? É óbvio que, como pessoas que são favoráveis à posição abortista não entendem de cálculos, faz-se uma lambança terrível com os números. A título de informação, os países que aderiram à legalização do aborto, já buscam políticas de resolução, à medida que a lei lhes trouxe problemas demográficos.

Que fique claro, a mulher é dona de seu corpo, mas de seu filho é apenas tutelar. Ou seja, a mulher é dona de seu corpo, mas não do corpo que carrega em seu ventre. Ou ainda: se o pai não pode interferir e nem sequer opinar na decisão da mãe, por que então ele deveria se responsabilizar caso o filho nasça? Por que esse feminismo imbecil é melhor que quaisquer posturas machistas também imbecis? As feministas tratam o assunto como se a gravidez fosse uma imposição masculina, mas infelizmente – para elas – são as mulheres que engravidam, é a natureza. Ou se conformam ou passarão a vida toda amarguradas.

O aborto é, sim!, uma forma de eugenia – aquela usada por Hitler –, pois através dele, escolhe-se quem deve ou não viver. Ainda, à medida que avança a pesquisa genética e que exames de imagens vão se tornando mais precisos, é claro que, não tardará muito, se terá as fichas com doenças em potencial que poderá ter o indivíduo em gestação. Com o aborto legalizado, caberá aos pais fazer ou não a escolha do “filho perfeito”. Nesse raciocínio, alguém também indagará se é justo com a sociedade trazer ao mundo pessoas que darão despesas ao Estado, e o tal “filho perfeito” virará política oficial. Hitler deve estar rindo do inferno. Os abortistas o criticam, mas não percebem que usam seus métodos. Por essa e outras, essa esquerda tosca tem um pé no nazismo, o qual, por sua vez, teve um pé na esquerda, ou Hitler não foi líder do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães? Gostando ou não, o passado não pode ser alterado.

E, para terminar, emito uma visão, agora sim religiosa, ainda sou a favor do controle moral do corpo e da intimidade, pois esse ainda é o melhor caminho para quem não deseja ter filhos. Todas as outras medidas – preservativos, abortos etc. – são apenas paliativas. As pessoas precisam aprender a se responsabilizar pelas consequências de seus atos e, assim, assumi-las. A posição abortista não deixa de ser uma absurda covardia, em todos os aspectos. O aborto é uma contradição inelutável: só pode ser a favor quem não foi abortado. Essa assertiva, talvez até clichê, deveria bastar do ponto de vista ético. Isto é, o aborto é moralmente indefensável. É o que o mundo contemporâneo, através dessas doutrinas imorais, está criando e proliferando: pessoas mimadas e covardes.

Ps. O aborto não é legal no Brasil, mas em alguns poucos casos, como o de estupro, risco de morte da mãe e diagnóstico de anencefalia (este último caso criado pelo STF, que passou a sentir ente legislador), ele não resulta em punição, isto é, não existe aborto legal, como afirma a militância suja.

O Art. 2o do Código Civil, ainda, afirma: “A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro”.

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