quarta-feira, 18 de maio de 2016

Os Algozes Delinquentes da Cultura

O MinC (Ministério da Cultura) foi criado pelo fascista Benito Mussolini com o nome de Ministero della Cultura Popolare (Ministério da Cultura Popular, MinCulPop), e tinha a tarefa de controle sobre a cultura e organização da propaganda do Fascismo.

Onde pretendo chegar com estas informações? Antes de se chamar Ministério da Cultura Popular, o tal ministério se chamava Ministério da Imprensa e Propaganda, o qual tinha como ministro o genro de Mussolini, Galeazzo Ciano. Apesar da mudança de nome, a função foi a mesma: fazer propaganda do governo fascista.

Em 1985, o então presidente do Brasil, José Sarney, resolveu criar seu Ministério da Cultura, baseado, não em Mussolini, mas na França, a qual instituiu o mesmo ministério em 1959, através do então presidente Charles de Gaulle. Contudo, Sarney talvez não conhecesse o histórico do chamado Ministério da Cultura e sua intenção única de fazer sempre, em primeiro lugar, a propaganda do governo vigente, o qual sempre fingiu falar de cultura.

É fato que assim tem sido feito no decorrer dos anos, e isto ficou muito mais claro nos governos petistas, e por isso a grita toda em decorrência da fusão da cultura com a educação. Pessoalmente, não penso que a fusão tenha sido mesmo saudável, pois para mim, o MinC tinha de acabar. Ele só serve para gastar o dinheiro do Tesouro – isto é, nosso dinheiro – com a propaganda do governo, através de produções, a maior parte das vezes, sem um mínimo de qualidade. O critério para se apoiar uma produção nunca é a qualidade, mas sempre a doutrina implícita. Vide os defensores da “cultura” que vociferam contra o governo Michel Temer em Cannes, no lançamento do filme "Aquarius" (2016): Maeve Jinkings, Sonia Braga, Carla Ribas, Kleber Mendonça Filho e Humberto Carrão. Cite para mim algumas produções artísticas destes fanfarrões, por favor! Eles não defendem a cultura, e é isto que me incomoda, eles defendem, sim, um governo corrupto (o governo petista). Esta é a real razão da grita toda. A cultura é só um pretexto, pois desta forma se chama mais a atenção dos ignorantes. Veja só, é preciso travestir a manifestação a favor de Dilma, de cultura. Nem eles mesmos têm a coragem aberta de assumir que defendem o PT.

É fácil falar em nome dos pobres e oprimidos, falar em nome do povo, de cima de uma cobertura luxuosa no Leblon. Esses vigaristas pegam seu salário na Rede Globo, e vociferam contra o capitalismo. Qual é a importância, no ramo cultural, das pessoas que citei acima? O que essas pessoas produziram? Onde elas são conhecidas, além daquele circuito “socialista” dos bairros ricos do Rio de Janeiro? Se eu sou contra a riqueza? É claro que não! Pelo contrário, sou um defensor do sistema capitalista e da meritocracia, apesar de reconhecer as falhas que este sistema possui. Sou a favor do sistema que citei, mas defendo a participação direta do Estado além da saúde, educação e segurança. Eu não sou a favor é da hipocrisia, da indecência intelectual, da vigarice moral...

Os vigaristas militantes petistas vivem a derrubar a Rede Globo, exceto quando ela os interessa. Eu repudio a metodologia parcial usada por essa gente.

O Ministério da Cultura no Brasil não foi extinto, não! Ele ainda existe, mas foi fundido. E qual é a diferença de ter nome de ministério ou de secretaria ou seja lá o que for? O importante não é que seja feito algo de importante para a cultura? Veja só, esse tempo todo o Ministério da Cultura teve a alcunha de ministério, e o que foi feito por nossa cultura? Eu digo: nada!

O MinC, esse tempo todo, só fez encher os bolsos dos puxa-sacos do governo petista com produções execráveis. O MinC, esse tempo todo, só encheu os bolsos dos algozes de nossa vã cultura.

Grite, turminha! Acabou a mamata. Procure financiamento privado para suas produções inúteis. Deixe nosso dinheiro em paz!

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